sexta-feira, 27 de abril de 2007

A extrema-direita...

Depois do Holocausto e da II Guerra Mundial já lá vão mais de 60 anos e... continuamos com extremismos/radicalismos assustadores...Tantos inocentes mortos, tantos horrores....este movimento é na minha opinião históricamente primitivo e anacrónico! Pretende perpetuar a primazia de uma raça e a desigualdade de direitos como se não tivessem existido os movimentos da liberdade e da igualdade .
Porque até segundo as mais recentes descobertas da Ciência(lembremos os trabalhos desenvolvidos a propósito do genoma) esta tendência extremista é completamente antiquada e pré-cientifica.Manuel Villaverde Cabral, sociólogo, diz que a extrema-direita portuguesa "tem pouca expressão estatística" - tão pouca que "temos concerteza mais extrema-direita do que pensamos". Esta afimação do sociólogo é para mim preocupante porque estamos a lidar com algo que se tem mantido na clandestinidade e últimamente têm ousado ainda mais com manifestações, cartazes e armas descobertas pela polícia. É para mim uma realidade quase que surrealista...mas ela existe e está aí para nos provocar e atemorizar .
É necessário quer na famíla quer na escola começar desde cedo a ensinar os direitos humanos. Desestruturando todos os saudosismos das ditaduras e tentando implantar nesta sociedade um pouco mais de tolerância entre todas as culturas e diferenças porque raça só há uma :A do SER HUMANO.

1 comentário:

Anónimo disse...

Depois de 60 anos de progresso como é possivel que alguem ainda possa continuar a pensar da mesma maneira que Hitler e até de maneira ainda mais radical (quem pensaria que isto seria possivel?).
Eles usam o argumento de se expressarem com o direito de liberdade de expressao. mas como é possivel eles usarem isto quando eles proprios sao capazes de matar quem se oponha, quem seja diferente de coloraçao ou de país e tenho a certeza absoluta que se estes fossem para o governo achariamos Salazar um cordeirinho ditatorial.
Chega de saudosismo, o que lá vai lá vai. Se este mundo está mau há que encontrar soluçoes inovadoras e não as procurar no passado (ainda por cima no pior que a Humanidade tem).