sexta-feira, 29 de maio de 2009



Desenrascanço, a palavra que os ingleses queriam ter
Um site norte-americano fez uma lista das 10 palavras estrangeiras que mais falta fazem à língua inglesa. A palavra portuguesa "desenrascanço" é a que lidera.

"Bakku-shan" é a palavra usada pelos japoneses quando se querem referir a uma rapariga bonita, vista de costas. "Nunchi" é outra das palavras escolhidas. É coreana e é usada para falar de alguém que fala sempre do assunto errado, um género de desbocado ou inconveniente. "Tingo" é uma expressão usada na Ilha da Páscoa, Chile, e significa pedir emprestado a um amigo até o deixar sem nada.

A lista das "10 palavras estrangeiras mais fixes que a língua inglesa devia ter" é liderada pela palavra portuguesa "desenrascanço". Esta é a expressão que, segundo os autores do site norte-americano, mais falta faz ao vocabulário inglês. O "desenrascanco", segundo os norte-americanosDepois de percorrer duas páginas com explicações das nove palavras estrangeiras mais fixes, chega-se ao número 1. A falta da cedilha não importa para se perceber que estamos a falar do "desenrascanço", tão típico da nossa cultura."Desenrascanco: a arte de encontrar a solução para um problema no último minuto, sem planeamento e sem meios", explica o site dando como exemplo a célebre personagem de uma série de televisão MacGyver. "O que é interessante sobre o desenrascanco - a palavra portuguesa para estas soluções de último minuto - é o que ela revela sobre essa cultura". "Enquanto a maioria de nós [norte-americanos] crescemos sob o lema dos escuteiros 'sempre preparados', os portugueses fazem exactamente o contrário", prosseguem os autores."Conseguir uma improvisação de última hora que, não se sabe bem como, mas funciona, é o que eles [portugueses] consideram como uma das aptidões mais valiosas: até a ensinam na universidade e nas forças armadas. Eles acreditam que esta capacidade tem sido a chave da sua sobrevivência durante séculos"."E não se ria: a uma dada altura eles conseguiram construir um império que se estendeu do Brasil às Filipinas" à custa do desenrascanço, sublinham os autores, terminando o texto: "Que se lixe a preparação. Eles têm desenrascanco", termina o artigo. Finalmente começam a reconhecer a nossa superioridade...

domingo, 24 de maio de 2009

"As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações."Saint-Éxupery

A Força das palavras I

"Todos gostamos de belas palavras, porém poucos de nós as transformamos em actos"
Sun Tzu

Um dos elementos que utilizamos mais frequentemente, tanto para nos fazermos entender como para estabelecermos um relacionamento, é a palavra, que conduz o nosso pensamento individual,assumindo na vida uma importância central e dicotómica: pode ser letal ou maravilhosa. Se a palavra formular o juízo pretendido e o conceito de quem a pronuncia é verdadeira. Quando é pronunciada com a intenção de enganar ou irreflectida, num impulso fugaz, então pode afectar ou ferir os que a ouvem.
O simples facto de a escutar pode causar mal-estar, sofrimento, inquietação...desconfiança!
Quando temos cuidado em não afectar "o outro" através da palavra, esforçamo-nos e pensamos muito bem antes de a pronunciar. Em síntese, a palavra é um dos elementos com que o homem pode conquistar a sua felicidade ou causar o seu infortúnio,assim como o dos outros,conforme as manifestações de seu próprio espírito. CUIDADO com as palavras proferidas elas podem transformar-se numa "arma mortal", iniciando-se uma batalha que provavelmente deixará sequelas muito profundas...

Até que enfim!...........

Até que enfim, alguém teve a coragem de enfrentar a forma e o conteúdo deste tipo de jornalismo,que é insidioso e manipulador. A jornalista em causa, continuava e não sei se vai continuar, a ser um péssimo exemplo da classe dos jornalistas.
Não sei, nem pretendo apoiar, o que desconheço na Ordem dos Advogados. O meu aplauso vai para a coragem e a frontalidade deste senhor, perante as afirmações e o jornalismo perverso que já vinha sendo habitual. Oxalá, o Dr. Marinho tenha interrompido este ciclo vicioso de entrevistas. e que o jornalismo sério. SENHORES JORNALISTAS, lutem para dignificarem a vossa profissão!... Façam jornalismo sério e isento, façam prevalecer as normas, os valores éticos e deontológicos com os quais se comprometeram ao abraçarem esta carreira...não se filiem em partidos políticos não façam alianças partidárias, não sejam comentadores ou porta-vozes das elites instaladas....PROMOVAM e INSTAUREM a confiança dos Portugueses numa comunicação séria e credível...que seja um novo começo, pelo menos repensem no que têm andado a fazer. Afinal são o PODER! Tenham cuidado com as manipulações...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A vida........



A Vida

A vida, as suas perdas e os seus ganhos, a sua
mais que perfeita imprecisão, os dias que contam
quando não se espera, o atraso na preocupação
dos teus olhos, e as nuvens que caíram
mais depressa, nessa tarde, o círculo das relações
a abrir-se para dentro e para fora
dos sentidos que nada têm a ver com círculos,
quadrados, rectângulos, nas linhas
rectas e paralelas que se cruzam com as
linhas da mão;

a vida que traz consigo as emoções e os acasos,
a luz inexorável das profecias que nunca se realizaram
e dos encontros que sempre se soube que
se iriam dar, mesmo que nunca se soubesse com
quem e onde, nem quando; essa vida que leva consigo
o rosto sonhado numa hesitação de madrugada,
sob a luz indecisa que apenas mostra
as paredes nuas, de manchas húmidas
no gesso da memória;

a vida feita dos seus
corpos obscuros e das suas palavras
próximas.

Nuno Júdice, in "Teoria Geral do Sentimento"

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Homenagem ao meu grande "HERÓI"



Faz precisamente hoje um mês que o meu pai partiu para a "grande viagem"! A única certeza que tenho, é sem dúvida , que um dia morremos!!! A sua derradeira luta, foi atribulada, dolorosa e a libertação deu-se... Na "outra dimensão", que eu quero acreditar que existe, estará liberto finalmente!!!!...Sem dores,sem governos, sem sociedade, sem regras....finalmente livre!!! Este é o meu desejo mas, assola-me a dúvida, o mistério infindável da finitude, qual a verdade??? A realidade??? Qual será? A ciência diz-nos que a realidade é objectiva, palpável , mensurável...Após a morte de meu pai só consigo medir a perda, a dor e a saudade de não o ter perto de mim fisicamente..."Felizes os que acreditam sem ver!!!"

Sentido II

É neste misto de esperança que tento arranjar coragem para perceber e superar a envolvência do momento e procurar dar sentido à vida. Pois nesta dialéctica social procuro um fio condutor. Por vezes sinto medo de me perder, por entre caminhos, encruzilhadas...mas continuo numa procura que me transcede, numa força que (não sei de onde vem) tento alcançar...uma meta, um objectivo que faça com que o "motor cerebral" continue a trabalhar...

Esta senhora com 87 anos é um exemplo de que a força e a vontade de viver não tem idade

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sentido

"Quer sejam as ações que fizemos, ou as coisas que aprendemos, ou o amor que tivemos por alguém, ou o sofrimento que superamos com coragem e resolução, cada um desses eventos traz sentido à vida".
Viktor Frankl