segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Pobreza no feminino




Segundo a OIT, o género continua a ser uma linha divisória, um factor para a vulnerabilidade, para a pobreza e marginalidade social em quase todas as partes do Mundo. A pobreza no feminino não nos surpreende, uma vez que existem mais mulheres com carências sociais e materiais, estes temas foram os mais importantes na Quarta Conferencia Mundial sobre a Mulher, que se celebrou em Beijing em Setembro 1995.
Ainda hoje verficamos que a luta é actual e os objectivos continuam os mesmos. As mulheres continuam a vivenciar situações de desigualdade social comparativamente com os homens. Em Portugal existe uma proporcionalidade directa entre pobreza, niveis e padrões de ocupação muito desiguais que continuam a subsistir na nossa sociedade actual, pouco mudou. É de facto relevante, em relação ao género, que este seja um entrave e uma variável determinante para se aceder a um emprego...sabemos de antemão que os salários, as condições de trabalho, os benefícios e a segurança no trabalho são desiguais...
Segundo a OIT, o género condiciona a forma com que os individuos e as famílias experimentam a pobreza e se dispõe a enfrenta-la. A discriminação pelo sexo nas várias sociedades são um bom exemplo e mostram como as mulheres são mais vulneráveis à pobreza. Como é que uma sociedade,um país, pode desenvolver se não há justiça social nem condições para produzir? Para que haja decência e igualdade social os Governos deveriam criar condições de igualdade entre TODOS OS SERES HUMANOD, não criarem barreiras nem distinções em função do género, seja em casa , na comunidade , na economia ou , ainda na política.
As oportunidades para homens e mulheres deveria ser de forma similar, tanto os jovens como os mais velhos que também experimentam uma particular vulnerabilidade que apresenta características análogas, refere a OIT.
Enquanto se verificarem estas enormes diferenças, haverá evidentemente, muito mais pobreza. É muito complicado para as mulheres esta falta de oportunidades, de que forma poderão responder , por si só,às enormes adversidades resultantes da pobreza e "escravidão"? Como podem lutar pela sua emancipação e tornarem-se "PESSOAS" livres nas suas potencialidades, nas suas escolhas e no seu percurso...Basta , estou tão cansada de ver sempre os mesmos a pagarem a factura dos ricos e dos poderosos...

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