quarta-feira, 14 de maio de 2008









Fala-se em violência doméstica, mas esta não recai somente nas mulheres, as vítimas são também os idosos. Dá para reflectir e repensar no futuro da sociedade cada vez mais envelhecida. será que mais mal tratada?
Sabemos que o aumento da população idosa vem acompanhado a evolução científica que, de certa forma, garante longevidade e melhores condições para uma velhice saudável. Entendo, porém, que para que haja uma existência saudável, com uma boa qualidade de vida, também haja a capacidade de amar. Capacidade de dar-se e receber, relacionar-se positivamente com o mundo, preenchendo todas as carência. A afectividade e as expectativas individuais e colectivas propulsoras do bem-estar, felicidade, são os melhores ingredientes para viver harmoniosamente, assim vale a pena tornar a vida mais longa...
Nesse contexto, surge a terminologia, terceira idade, expressando e propondo novos padrões para uma geração que se aposenta e envelhece activamente. Os aspectos inerentes e que mais sobressaem a esta faixa etária, considerando o desenvolvimento das relações interpessoais de cunho afectivo, mecanismo capaz de garantir qualidade de vida física e psíquica aos idosos. É inimaginável saber que no ano passado, esegundo a APAV registou 656 situações relacionadas com idosos, que confirmaram a situação de crime da qual eram alvo. Entre 2000 e 2007 a instituição recebeu 3.459 vítimas idosas.
A maior parte das vítimas tinha entre 65 e 75 anos (417 casos). Foram registados 193 casos no escalão etário 76-85 anos e 46 casos na faixa com mais de 86 anos(cit.in Notícias, RTP, 2008).

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